sexta-feira, junho 16, 2006

POR VÁRIAS NOITES CHAMEI O TEU NOME, MAS APENAS TUA AUSÊNCIA ME RESPONDIA



Ao que tudo indica, um novo momento está chegando para o verso sangrado e este poeta das ruas que vos escreve. Se vai ser bom ou ruim, ainda não sei, mas tomara que renda muitos poemas e contos. A luta é dificil, às vezes se pensa em desistir ou é necessário buscar outro caminho. Mas é necessário que o verso continue. Pensei muito antes de colocar esse poema. acho que expressa como me sinto no contexto atual. Nós ultimos dias, vivi tudo de uma poesia, da alegria a tristeza que toda palavra traz. Me perdoem as palavras breves.

Estação de Trem.

O que se planta e se cultiva
Sempre se colhe
E você não colheu qualquer gesto de amor
No tempo que sempre fui teu.

Silenciei ao abraço frio da solidão,
Na incerteza da espera
Com a ansiedade de todo amante
De paixão fugidia e venturosa
Esperando sozinho nessa estação.

Acabei embarcando em qualquer trem
Que me levasse um pouco pra perto de meus sonhos
E me desse um dia tranqüilo, me afastasse do meu tormento,
A dúvida de saber se me amavas.

Ainda sim me sinto preso.
Cai no braço de outra graça,
Mas não esqueci do amor passado
Nem poderia esquecer o passado,
Pois nos tempos que construí todo o sentimento, toda inspiração,
Amor este perpetuado por um corte, mantém a dor,
De não ter me dado um afago nos meus momentos
De desatino, o que toda solidão traz.

Amor que um dia morre
Pedi a tudo que não morresse
Sobrevivesse, vingasse,
Fraco já estava.
Por toda a tristeza que me debilitava.

Neste dia não choveu.

Alex Corvis.
16.06.2006 – 00:30 H

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Não sou boa para comentários.
Mas tudo o que leio nesse blog, faz lembrar do que senti.
Esse amor é tão estranho, todo mundo sente pelo menos uma vez algo parecido.
Está ótimo, não apenas esse, mas todos os outros.
Vou aguardar mais e mais versos deste poeta!

10:23 PM  

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