segunda-feira, julho 17, 2006

NOVA FACE - POR MAIS QUE MUDES TEU EXTERIOR TUA ESSÊNCIA CONTINUA A MESMA.






Prezados Visitantes,

Como podem ver, oVerso Sangrado está de cara nova. a direita do site há links dos sites que navego, são muito legais, vale a pena conferir. Como o verso está de cara nova, nada mais certo do que um poema novo. ai vai mais um poema construido junto com meu amigo e também poeta, Theodoro Vital.

Até Breve.



Palavras Cruas.

Sorriso atento,
Boca nervosa
Coxa tesuda e tosada
Flor sempre aberta
Costas estreitas sombreando duas faces,
Tu que não se vê mais
E eu que só te desejei em sobra de sonhos.

Tua boca mordia os lábios
Tua coxa em febre tremia
Na frase que não conseguias completar
Traduzias em gestos e gemidos
Tuas formas de amar.

Nestas mordidas por todo o teu corpo
Sinais de teu vícios invejados
Símbolo da tua vida desejada
Assim é o teu vivan
Cheirando a feição desnuda
E o enlace da pele crua.

Vícios e desejos
Palavras cruas nascidas na embriaguez
Invejo o teu descaso
Tua maneira de não pertencer a ninguém.
Crua é tua pele, cruas são tuas palavras
Incisiva e cruel em eximir-se e dar a culpa
Ao que te adoram
Mesmo assim, não me desvencilho do teu enlace.



Alex Corvis e Theodoro Vital

Belém, 30/06/2006 – 19:55 H

quinta-feira, julho 06, 2006

VOCÊ PEDIU UM AMOR TRANQUILO. MAS A FADIGA DE LUTAR POR ANOS CONSEGUIU ABATER-ME. TAMBÉM QUIS UM AMOR TRANQUILO...



Como vão internautas?? Temos poemas novos no verso. o outro já está pronto e será postado na proxima semana. POR FAVOR, AO DEIXAR SEUS COMENTÁRIOS, DEIXEM O E-MAIL DE VCS, PARA QUE POSSA REPOSNDER EM AGRADECIMENTO!!! ABRAÇOS!!

Encontrei um amigo que há muito não via. Theodoro Vital. Poeta de primeira grandeza, foi um dos membros ilustres da extinta Sociedade das Mentes Levianas. As Mentes Levianas foi um sociedade literária, que reuniu grandes amigos escritores. Aqui, publico o primeiro poema do reencontro com este grande amigo, o poeta Theodoro Vital. Forma simples mas sincera de homenagear meu grande amigo.

Inocência dos Dias.


Mar aberto alado
Criatura provocada
Diante da solidão avisada
Reza e chora o peito violado.

Deste peito violado,
Essência concupisciente,
A tudo deixo invadida a essência
Que fora digna de clemência.

Tosca e breve, é a essência dos dias,
Não conhece ditos, malditos,
Sonhos e vossas cantadas
Descarta a cártaga
Pragas, putas e sorte azarada.

É praga de volúpia,
Desejo sem moral
A ti mesma enganastes
Na fuga dos sonhos
De ti, tudo escapa ao controle
Te levam para longe do real.

Verdade, fica assim o entendido,
Deu-se dez vidas a quem já foi em partida.
E no retorno ao reino criado
Nem teu Cristo fora recebido.
E assim se deu a noite nascida.


Alex Corvis e Theodoro Vital.Em 30.06.2006 – 16:19 H